O tradicional Desfile de 7 de Setembro, em Joinville, reuniu um público estimado pela organização em 20 mil pessoas na manhã desta quinta-feira na Avenida Beira-Rio. O ato simbólico relembrou a data da Independência do Brasil, em 1822, e contou com a participação de cerca de três mil componentes no desfile, que reuniu integrantes de entidades representativas, militares e educacionais joinvilenses.

Continua depois da publicidade

Leia as últimas notícias de Joinville e região

Confira o que abre e o que fecha em Joinville neste feriado

A celebração teve início por volta das 9 horas com o desfile da Banda de Música do 62º Batalhão de Infantaria de Joinville. Na sequência, desfilaram pelotões e motorizados do Batalhão, que, prestes a completar 224 anos de sua criação (99 em que está sediado na cidade), é um dos mais antigos e tradicionais do exército brasileiro.

Depois da passagem da corporação, houve desfile de integrantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ), este com participação de 400 bombeiros e grupo de formação. Bastante aplaudida, a apresentação do CBVJ trouxe para a avenida o Pelotão Comandante Arthur Zietz, que resgatou o uniforme de gala usado pela corporação até o seu primeiro centenário, em 1992.

Continua depois da publicidade

Alunos e professores de escolas públicas e particulares de Joinville também participaram da parada cívica. Ao todo, 17 escolas municipais, 15 estaduais, duas particulares e uma universidade se apresentaram à comunidade munidos de cartazes e materiais de ensino, além de fanfarras.

35ª entidade a desfilar, a EEB Professora Nair da Silva Pinheiro, do Cubatão, apresentou pela primeira vez no desfile cívico sua banda de percussão. Já a EEB Professora Antônia Alpaídes Cardoso dos Santos demonstrou os trabalhos que realiza para a consolidação do ensino inclusivo, como o projeto de Fanfarra de Inclusão Social.

O Dia da Pátria foi encerrado com os desfiles da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Universidade da Região de Joinville (Univille), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a cavalaria da Polícia Militar.

Protestos marcam desfile

Durante a parada cívica houve manifestação e protesto de diversos movimentos e entidades, de forma independente. Os atos começaram por volta das 11h, pouco antes do encerramento do desfile oficial.

Continua depois da publicidade

Com bandeira do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej), dezenas de pessoas passaram pela avenida para reivindicar a manutenção de direitos da categoria e contra o governo de Michel Temer. Na sequência, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), pediram por moradias e também protestaram contra o Governo Federal.

Em outra situação, um grupo de alunos da Escola de Ensino Médio Eladir Skibinski, protestou contra o fechamento das turmas no ensino médio noturno na instituição. A escola estadual localizada no Aventureiro, será a próxima a ser fechada em Joinville (166 vagas). Mesmo com o encerramento das atividades da rede estadual, o ensino fundamental da Eladir Skibinski, que pertence ao município, continuará funcionando.

No compasso das manifestações, familiares de policiais militares desfilaram em prol da paz e da segurança-pública. Um quinto ato de protesto passou na sequência, pedindo `a retomada da ordem e progresso do País por meio das Forças Armadas.