Cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem em situação de pobreza em SC e que podem, a longo prazo, integrar a lista de moradores de rua do Estado.
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Na Capital, 150 delas já estão nas ruas, 89% são homens e 67% tem algum tipo de vício. Os números e as dificuldades de reintegrá-los à sociedade foram discutidos na segunda-feira, no 2° Fórum Movimento População de Rua de Florianópolis. A palavra estava com os moradores de rua.
Foram eles que se dirigiram à Câmara de Vereadores para reivindicar seus direitos previstos no decreto nº 7.503 de 2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua.
No fórum, os moradores de rua fizeram três pedidos: acesso à saúde, abrigo para passar a noite e mais segurança. No primeiro item, a maior reclamação é quanto a dificuldade em conseguir atendimento nos postos de saúde pela falta de documentos e comprovante de residência.
Quanto à segurança, eles pedem para não serem agredidos e humilhados por agentes da Guarda Municipal e Polícia Militar.
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