Por falta de segurança, o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) no centro de Florianópolis está fechado desde o fim de janeiro. Os servidores relatam episódios de violência física e verbal. Brigas entre os usuários também foram registradas.

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O Sindicato que representa a categoria pede a presença de um agente da guarda municipal e a instalação de câmeras na unidade.

— Recentemente aconteceram brigas entre usuários e os servidores tiveram que intervir. Em outros momentos, trabalhadores foram ameaçados — contou Juçara Rosa, diretora do departamento civil do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis)

A prefeitura busca uma solução e as alternativas seriam a cessão de um servidor da guarda para atuação no local ou a colocação de um segurança patrimonial, o que dependeria de um aditivo contrato. Sobre as câmeras, uma empresa instalou alarmes na unidade mas ainda não fez o mesmo com os equipamentos de monitoramento. O serviço deve ser finalizado na primeira semana de fevereiro.

Botão de pânico

Outro equipamento instalado junto com o alarme foi um botão de pânico, mas de acordo com os servidores ele não funcionou quando ativado. A prefeitura alega que cobrou uma explicação.

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— A gente já notificou a empresa para que esclareçam esse procedimento. Também solicitamos uma reunião para explicarem como funciona isso e também para justificarem o porquê da falha — disse Sandro Azevedo, Diretor de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Florianópolis.