Um centro náutico virou alternativa de turismo na região Oeste do Estado, na divisa com o Rio Grande do Sul. Cercada pelos morros das cidades de Erval Grande (RS) e Chapecó, a marina tem lista de espera para abrigar embarcações. O médico Dejair Antonio Pazzini, 60 anos, tem trocado os finais de semana em Balneário Camboriú para se divertir no iate.
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– Escutamos apenas o som dos pássaros e das lanchas passando. É uma diversão diferente, longe dos engarrafamentos e da poluição sonora do litoral – conta o morador de Erval Grande.
Atualmente, a embarcação de Pazzini é a maior ancorada no centro náutico, chamado Faé. O custo para mantê-la é de R$ 2 mil mensais.
Um dos confortos da marina é a comunicação por rádio. É só passar uma mensagem para os proprietários do local, o casal Rogério e Fabiane Faé, para encomendar bebidas ou petiscos. Para receber a entrega, a embarcação encosta no píer, sem ninguém precisar sair do barco. A melhor pedida, segundo Pazzini, é a porção de peixe frito.
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O casal Faé tem o centro náutico em Chapecó há 12 anos, mas viu o empreendimento dar um salto em 2010 (o número de barcos subiu de 30 para 80, a capacidade máxima), após a instalação da Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó. Eles e outros proprietários dos terrenos às margens do rio, inundados com a obra, receberam indenizações. Com a usina, a casa pôde investir R$ 3 milhões na marina. A estrutura hoje tem bar, banheiros e sete cabanas para aluguel.
Tirolesa é diversão extra

A marina tem uma tirolesa interestadual. O brinquedo começa no município de Erval Grande, atravessa o Rio Uruguai, e termina em Chapecó.
A tirolesa tem 1,3 mil metros de extensão e inicia a 80m de altura.
A velocidade da descida, que dura cerca de um minuto, varia com o peso da pessoa, mas pode chegar a 100km/h.
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A entrada na marina é gratuita e o passeio de tirolesa custa R$ 30 por pessoa. Já a diária das cabanas, que têm capacidade para quatro pessoas, custa R$ 150.