As obras de revitalização do Centro Histórico de Florianópolis devem ser finalizadas em fevereiro. Com a pausa nos trabalhos no entorno da Praça XV devido a pedras arqueológicas encontradas na via, a pavimentação da penúltima rua do projeto, a Antônio Luz, teve início. Essa parte da obra estava prevista para começar apenas nos próximos meses.
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Ainda aguarda pela revitalização, conforme a prefeitura, a Rua Tiradentes (que já teve as obras iniciadas), a Rua Nunes Machado e, então, o entorno da praça. Nas ruas que contornam o local uma grande estrutura de pedras foi encontrada durante as obras, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) agora acompanha os trabalhos. O órgão estuda o que é e de qual período é o material descoberto. Enquanto os arqueólogos pesquisam, os trabalhos de revitalização ocorrem em outras frentes.
Saiba o que está feito e o que falta concluir
Quando as obras começaram?
As obras do Centro Histórico da Capital ocorrem desde janeiro deste ano e inclui toda parte leste. São quatro ruas e o entorno da Praça XV: Ruas João Pinto, Antônio Luz, Tiradentes, Nunes Machado e a quadra que circula a praça.
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O que já foi feito?
A revitalização da Rua João Pinto foi finalizada. As obras na Rua Tiradentes e o arredor da Praça XV tiveram início, mas os trabalhos foram pausados.
O que falta fazer?
Falta finalizar ainda a Rua Tiradentes e a quadra da Praça XV, além da Rua Antônio Luz e Nunes Machado.
Qual o objetivo da obra?
A revitalização do local é um projeto antigo da prefeitura para que o Centro Histórico tenha aumento no movimento de pessoas, além do fomento dos comércios da região. Será autorizado nas ruas a colocação de mesas e cadeiras para “estimular” a visita de turistas e moradores na parte leste da cidade. O investimento total da obra é de R$ 7 milhões.
Qual o prazo de conclusão?
Toda a obra deve ser concluída em fevereiro de 2024.
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O que dizem arqueólogos sobre a estrutura de pedras
A estrutura de pedra encontrada durante as obras de revitalização despertou interesse de arqueólogos que já estudam o material, juntamente com o Iphan. Conforme o instituto, especialistas estão ampliando a escavação para obter dados e informações mais precisas sobre as pedras.
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Uma das possibilidades levantadas é que a estrutura seja um antigo alinhamento de calçada. No momento ainda não é possível chamar o local de “sítio arqueológico”.
— Nesse tipo de situação, o mais importante é a gente obter informações históricas justamente porque a cidade sempre viveu ali, mas, muitas vezes, de forma muito empírica. A gente procurou, o arqueólogo procurou plantas, documentos mais detalhados sobre essa parte construtiva e não conseguiu localizar. Então toda a informação que a gente puder ter sobre a história da cidade que a gente obtiver dali vai ser importante — explicou o arqueólogo a superintendente do Iphan em Santa Catarina, Regina Santiago ao g1.
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