Os conservadores do Partido Popular Europeu (PPE) totalizam 212 cadeiras nas eleições para o Parlamento Europeu, encerradas neste domingo, seguidos dos social-democratas, com 185; e dos liberais, com 71, de acordo com última projeção do Parlamento Europeu.

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Nesse novo Parlamento de 751 assentos, os partidos antissistema, antieuropeus e de extrema direita – inexistentes na legislatura em final de mandato – somam 143 cadeiras, segundo as estimativas.

Entre eles, estão a Frente Nacional francesa, o Partido da Liberdade da Áustria (FP-) e o holandês Partido da Liberdade (PVV), que já tinham eurodeputados, mas não faziam parte de qualquer grupo político. Para isso, é necessário a obtenção de um mínimo de 25 eurodeputados de sete nacionalidades.

A Frente Nacional, partido de extrema direita comandado por Marine Le Pen, saiu vencedora na França. Com 25% dos votos totais, enquanto o partido socialista do presidente François Hollande ficou com 14%.

Os que não estavam representados, como o movimento antissistema Cinco Estrelas, de Beppe Grillo, o partido Alternativa pela Alemanha (AfD, antieuro), ou Amanhecer Dourado (ou Aurora Dourada) da Grécia, foram colocados pelo Parlamento sob a categoria “outros”, somando 67 cadeiras.

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O grupo dos conservadores britânicos e poloneses (ECR, Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus) teria 40 vagas.

Já o grupo EFD (Europa da Liberdade e da Democracia), que conta em suas fileiras com os antieuropeus do Partido para a Independência do Reino Unido (Ukip), conseguiu 36 cadeiras.

Os Verdes alcançam 55 assentos, enquanto o grupo da esquerda radical (GUE/NGL, Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica) soma 45.

*AFP