A Prefeitura de Guaramirim vai reabrir o centro cirúrgico do Hospital Santo Antônio em janeiro de 2015. A informação foi anunciada ontem, quando foi apresentado o grupo empresarial HospCare, de Curitiba, que irá ajudar a administração municipal a colocar a instituição nos eixos. A empresa fornecerá os projetos que permitam a unidade a pleitear verbas públicas e ampliar o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS). A maternidade da instituição ainda não tem prazo de reabertura.
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Há dez meses o hospital está sob o comando da administração municipal. Antes, era comandado pela Sociedade São Camilo. A administração encerrou o convênio com a entidade, que recebia um repasse de R$ 594 mil mensais. Segundo o prefeito Lauro Fröhlich, após sanar dívidas com a antiga gestora, existia duas possibilidades: entregar o hospital para uma empresa privada administrar ou assumir o desafio de tomar conta do patrimônio municipal.
– Entramos em contato com a HospCare e vamos fazer uma cooperação técnica entre hospitais. O primeiro passo é criar um conselho de diretores, que ajudará neste desafio – enfatiza Fröhlich.
Até o momento, a empresa curitibana está prestando um serviço de consultoria voluntário. Segundo a diretora executiva, Andréia Falkenbach, é preciso entender o panorama municipal da saúde antes de agir. A HospCare irá elaborar cinco projetos, que visem melhorar a administração, a estrutura e a funcionalidade do hospital. Para Andréia, esses planos são os que capacitam a entidade para receber verbas governamentais, uma vez que hospitais municipais são obrigados a atender 100% dos pacientes pelo SUS, o que não gera receita.
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Atualmente, existem 801 cirurgias represadas. Com a reabertura do centro cirúrgico, uma sala passará atender seis pacientes por dia, totalizando 120 ao mês, inicialmente. Segundo a gestora do hospital, Marcia Pruesses, com o plano de redução de custos, que já foi implantado, a unidade está economizando R$ 40 mil por mês, dinheiro que será aplicado no centro cirúrgico. O custo para manter o espaço será de R$ 70 mil por mês. Hoje, com o pronto atendimento e as internações adultas e pediátricas, somado o pagamento dos funcionários, a unidade gasta R$ 700 mil por mês.