Pequenos furtos que antes ficavam impunes, como de ar-condicionado e fios de cobre, têm sido desvendados em São José, na Grande Florianópolis, e seus autores presos. Isso graças à Central de Videomonitoramento Integrada, inaugurada há pouco mais de 40 dias, e aos seus 63 servidores voluntários que verificam as imagens 24 horas por dia sob supervisão de um policial militar.
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Somente em dezembro, 42 ocorrências foram repassadas para viaturas da Polícia Militar e 172 ações de apoio a viaturas foram realizadas. As câmeras instaladas na cidade também ajudaram a elucidar casos graves, como um duplo homicídio no bairro Bela Vista no final do ano passado. O equipamento também ajuda na fiscalização do trânsito e monitoramento de áreas de risco durante fenômenos climáticos.
A central de São José tem sido usada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública para testar novos aparelhos tecnológicos, como câmeras de leitura de placas para identificar carros roubados.
O modelo do espaço, que funciona a partir de uma parceria entre prefeitura e governo do Estado, é considerado pioneiro em Santa Catarina e já serve de exemplo para outros municípios. Atualmente, 173 câmeras monitoram as entradas e saídas dos bairros, além de pontos estratégicos e áreas críticas do município. São 147 câmeras dome, que podem girar 360 graus, e 26 câmeras fixas. Os equipamentos são totalmente digitais e permitem imagens com zoom até 320 vezes em alta definição.
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Para a secretária de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Andréa Pacheco, além de trazer mais segurança para os moradores de São José, a Central também proporciona segurança aos policiais que atuam na rua.
— Com o apoio das câmeras, os policiais têm melhores condições de se preparar para a ocorrência, porque já contam, antes de chegar ao local, com informações sobre o que irão encontrar — avalia Andréa.
A secretária afirma ainda que os números indicam que aCentral não serve apenas para monitorar e sim otimizar o tempo e o trajeto dasviaturas durante as ocorrências.
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