Grupos sindicais de diversas cidades do Estado se reuniram na tarde desta terça-feira em frente à Udesc, em Florianópolis, para um ato unificado pela defesa dos direitos dos trabalhadores. As mais de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, caminharam até a frente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na rodovia Admar Gonzaga, no bairro Itacorubi.

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Os manifestantes protestavam contra as mudanças na previdência, privatização de estatais, sobre os projetos que preveem congelamento e cortes de gastos públicos em áreas como educação e saúde. Eles também são contrários ao governo do presidente interino Michel Temer. As centrais defendiam a redução de jornada de trabalho para 40 horas – sem redução salarial; redução da taxa de juros, e mais investimentos públicos.

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— Não podemos permitir mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para pior, e sim para melhor — disse o presidente da Força Sindical em SC, Osvaldo Mafra.

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A servidora estadual da saúde, Ivanise Simon, por exemplo, veio de Lages para Floripa para participar da manifestação. A área da saúde, explica ela, está sofrendo com sucateamento das estruturas e faltas de investimentos.

— Hoje não viemos protestar por salário. Viemos protestar a favor da saúde e contra o limite de gastos no setor.

A manifestação foi encabeçada por movimentos sociais e sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, Intersindical, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores e Nova Central.

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Segundo a Polícia Militar Rodoviária, que acompanhou todo o trajeto, o trânsito na rua Madre Benvenuta, entre os bairros Itacorubi e Santa Mônica, e na rodovia Admar Gonzaga, ficou lento. Até às 16 horas, o tráfego continuava congestionado no local.