O cumprimento de 70 mandados de prisão é apenas o começo e centenas de detenções devem ocorrer até março, fruto da investigação contra os ataques ao Estado. A afirmação é do delegado Akira Sato, diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Ele classificou a operação de sábado com um golpe que abala o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção por trás dos atentados.
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– É apenas o começo do que será feito.
Akira contou que os mandantes dos ataques responderão por formação de quadrilha, tráfico, incêndio, dano ao patrimônio e corrupção de menores. Acrescentou que a principal atividade da organização criminosa é o comércio de drogas. Sobre os presos durante a operação, ressaltou que boa parte é do Norte de Florianópolis.
Há ainda detentos de pelo menos 12 cidades – Tubarão, Criciúma, Indaial, Itajaí, Jaraguá do Sul, Blumenau, Camboriú, Gaspar, Balneário Camboriú, Florianópolis, São José e Palhoça. O diretor da Deic explicou que os locias de prisão se assemelham aos que ocorreram ataques. Entre os criminosos capturados estão os chefes da Vila Uniã e Ilha Continente, duas comunidades da Capital.
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Do total de 70 mandados de prisão cumpridos, 45 eram contra pessoas que já estavam no sistema prisional. Com os outros 25 foram encontradas pelo menos quatro pistolas e quatro espingardas. Na casa que pertence a Rodrigo de Oliveira, apontado como líder do PGC e provável preso transferido, estavam duas pistolas e uma espingarda calibre 12 com duas caixas de munição.