Nesta quinta é comemorado o centenário de nascimento de Willy Zumblick. Dia de reverenciar o ourives e relojoeiro que, autodidata, transformou-se em um dos maiores nomes das artes plásticas catarinense. Em seus quadros, o tubaronense eternizou paisagens, marcos da história e do folclore do Estado, além do cortejo do Divino Espírito Santo, uma de suas grandes paixões. Parte de seu fantástico legado está confiado à família, enquanto outra até então vinha agonizando no museu criado em homenagem ao pintor em sua cidade natal. Confira nesta edição especial capítulos da árdua luta que vem sendo travada para preservar o seu inestimável acervo e a residência onde o pintor, falecido há cinco anos, viveu com a família.
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– A maior incentivadora do artista foi a Irmã Isidora, do Colégio São José, em Tubarão. Na época, Willy fazia desenhos no quadro-negro e rabiscava a silhueta de colegas e professores.
– Suas primeiras obras foram expostas no cinema Yolanda, em Tubarão, onde trabalhava como operador de projeção. Eram cartazes para anunciar a programação e desenhos de atores famosos da época.
– Nunca frequentou uma escola de arte. Seu único mestre foi o alemão Frederico Guilherme Lobe, que pintou o interior da antiga Igreja Nossa Senhora da Piedade, demolida em 1971.
– Sonhava ser caminhoneiro para conhecer o mundo.
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– Sua primeira exposição foi realizada em 1939.
– Parou de pintar um dia depois da inauguração do Museu Willy Zumblick, em 2000. Cobriu o local e nunca mais usou nada.