A um ano de sediar a abertura da Copa das Confederações, o Distrito Federal (DF) pediu apoio de forças federais para combater uma onda de violência que tem alarmado a população.

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Após uma onda de sequestros relâmpagos para obrigar as vítimas a sacar dinheiro de caixas automáticos, e o crescimento do número de roubos a automóveis, o governo do Distrito Federal (DF) pediu apoio à Força Nacional de Segurança Pública.

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Mikki, afirmou que cem agentes cuidarão das divisas do DF com o estado de Goiás, onde acredita-se que se escondam os responsáveis pelos crimes ocorridos em Brasília e cidades próximas.

– Vamos fechar as fronteiras para evitar problemas tanto ao governo do DF como ao de Goiás – afirmou Mikki a jornalistas depois de se reunir com o secretário de segurança do DF, Sandro Torres Avelar.

Dados da secretaria local aponta que 80% dos autores dos sequestros relâmpagos registrados em Brasília passaram os limites do DF, onde a polícia local não tem autoridade para intervir. É essa rota que os agentes da Força Nacional pretendem fechar ao longo, no mínimo, de três meses que atuarão na região.

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Com uma população de 2,5 milhões de pessoas na capital federal, a região tem sofrido, nos últimos meses, um aumento dos sequestros, com 46 ocorrências registrados em agosto. A longo do primeiro semestre do ano, foram registrados 463 casos, um crescimento de 35,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Na semana passada, a arquiteta Débora Crivella, de 30 anos, filha do ministro da Pesca Marcelo Crivella, foi sequestrada depois de ser abordada por um assaltante armado quando entrava em seu veículo. Débora aproveitou um momento de distração do assaltante para fugir dos veículos sem ser ferida.