O delegado responsável pela investigação da morte de Gabriella Custódio Silva em Joinville afirmou nesta terça-feira que os celulares da jovem e de Leonardo Nathan Chaves Martins, suspeito de ter matado a esposa, ainda não foram encontrados. O crime aconteceu em 23 de julho no Distrito de Pirabeiraba, na zona Norte da cidade.
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— O aparelho de celular dela não foi encontrado, desapareceu na cena do crime. Da mesma forma, curiosamente o celular dele também não foi encontrado — afirmou o delegado Elieser Bertinotti, da Delegacia de Homicídios.
Bertinotti também disse que a Polícia Civil continua investigando a localização da arma usada no crime. Segundo depoimento de Leonardo, seu pai teria jogado a arma no Canal do Linguado na noite em que ocorreu o suposto tiro acidental. No entanto, o delegado não acredita na versão da defesa.
— Entendemos que as informações que eles passaram desde o início não tinham substância. Nós não acreditamos na hipótese de que a arma foi jogada no Canal do Linguado, até porque eles não quiseram ir pessoalmente indicar o local — explicou.
Diversas pessoas, entre familiares, amigos e testemunhas, já prestaram depoimento à polícia. Segundo o delegado, o inquérito continua na linha de que o crime foi um feminicídio. Em relação a um possível pedido de prisão do suspeito, Bertinotti afirmou que "todas as possibilidade são consideradas e serão adotadas na pertinência do caso".
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Relembre o caso
Gabriella Custódio Silva foi morta com um tiro por volta das 17h30 do dia 23 de julho na rua Arno Krelling, no Distrito de Pirabeiraba, na zona Norte de Joinville. Gabriella teria sido atingida por um disparo de arma de fogo dentro de casa, colocada no porta-malas de um Chevrolet Captiva e levada ao Hospital Bethesda.
Após deixá-la no hospital, Leonardo Nathan fugiu do local. A partir da placa do veículo foi descoberto que o proprietário era o marido da vítima. Os policiais foram até o endereço registrado e não o encontraram.
Quando os policiais estavam realizando buscas, a Captiva passou pela rua com duas pessoas. O motorista informou que o veículo havia sido deixado na casa de um amigo e, posteriormente, descobriram que o carro estava envolvido no crime. Por isso, estavam o levando à casa do proprietário, quem eles conheciam.
A Polícia Militar conduziu as duas pessoas até a Delegacia de Polícia para prestarem depoimento. Leonardo teria deixado Gabriella no hospital já sem vida.
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