Sete meses depois da criação, o programa Celular Seguro registrou 1,3 mil bloqueios de aparelhos de usuários de Santa Catarina. O Estado foi o 13º com maior número de interrupções no funcionamento solicitadas pelos proprietários.
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O programa Celular Seguro foi criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para permitir, em poucos cliques, o bloqueio das linhas, aparelhos e aplicativos digitais alvos de furto, roubo ou perda. A intenção é que os bloqueios reduzam o risco de golpes.
Veja o que fazer após o roubo do celular
Em todo o país, mais de 2,1 milhões de pessoas já utilizaram a plataforma e 66,5 mil alertas de bloqueios foram gerados.
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Quase metade dos bloqueios solicitados tiveram como causa registros de roubo (30 mil), seguido por furto (21 mil) e perda (13,3 mil).
O estado com maior número de bloqueios solicitados foi São Paulo, com 19,2 mil. Em seguida, aparecem Rio de Janeiro (9,6 mil) e Bahia (5,3 mil).
Quando o usuário da ferramenta emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais. Além disso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada celular.
Novidades no Celular Seguro
O governo federal informou que está em fase final de incorporação de uma iniciativa desenvolvida pelo governo do Piauí e que permitiria a recuperação de aparelhos roubados.
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O acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. O usuário pode acessar a ferramenta diretamente no navegador da internet, pelo computador, por meio do site https://celularseguro.mj.gov.br/ ou pelo aplicativo, disponível na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).
A ferramenta não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.
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