O árbitro, famoso por distribuir cartões amarelos em suas partidas, demorou 30 minutos para colocar a mão no bolso e tirar a primeira punição da partida. Rogério, do Joivnille por falta em Clayton. Um minuto depois, foi a vez de Marquinhos pelo Figueirense. E essa foi a grande característica de Amorim durante o jogo: equilíbrio. Se deu lá, deu aqui.

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No início do jogo poupou cartões para os dois lados, depois distribuiu praticamente aos pares. Dudu e Marcelo Costa foram os próximos a serem contemplados simultaneamente. Depois Welinton Junior ficou sozinho nessa distribuição. Que cessou com um último cartão ao goleiro Oliveira.

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Amorim, que também teve o nome contestado diante a opção de chamar o árbitro Fifa Héber Roberto Lopes, fez uma boa atuação, como aquela entre Chapecoense e Joinville que o credenciou a comandar a primeira final do Catarinense 2015. Sempre perto dos lances e sem atrapalhar as jogadas Amorim teve autoridade para sinalizar laterais ou escanteios e não titubear quando jogadores pediram falta por toque de mão do adversário.

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Célio Amorim soube segurar o jogo com os cartões quando a partida esquentou. E lembrou de amarelar o goleiro Oliveira quando ele exagerou na cera nos minutos finais. Mas o árbitro deixou o gramado do Orlando Scarpelli sem ser um dos personagens da partida: desejo de qualquer juiz em um jogo de futebol.