Depois de seis meses sem segurança e servindo de abrigo para moradores de rua, o prédio de mais de mil m² da rua Senador Felipe Schmidt, no Centro de Joinville,vai ganhar um destino e reforço na segurança. O abandono foi tema de reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV, na segunda-feira.
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Após saber da condição do imóvel, a Celesc pediu que a Gerência Regional de Educação (Gered) deixe oficialmente o lugar para que possa reassumir a administração da estrutura. Funcionários da Empreiteira Kalb estiveram no prédio, na quinta-feira pela manhã, para começar a limpeza a pedido da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR). Técnicos da Celesc também foram ao local para avaliar a situação.
Veja como será feita a limpeza
Até meados de outubro, o prédio serviu de sede para a Gered, mas foi interditado pela Vigilância Sanitária por causa de problemas estruturais e goteiras.
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A gerência foi transferida para a Escola Rui Barbosa, no bairro Bucarein. Mas deixou equipamentos, como computadores, impressoras, aparelhos de ar-condicionado, livros, documentos e materiais audiovisuais no imóvel do Centro.
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Antes da limpeza, a cena era de desolação. Papéis jogados no chão, computadores e impressoras destruídos. Aparelhos de ar-condicionado instalados foram destruídos. Assim como luminárias, fiação elétrica e sanitários. Havia muito lixo e cheiro forte.
Segundo a chefe da divisão administrativa e financeira da Celesc em Joinville, Roseli Hoppe, quando a gerência tirar os equipamentos de lá, a companhia assumirá a segurança. A primeira medida será a contratação de uma empresa. Interessadas já foram avaliar o lugar. A contratação depende, diz Roseli, da saída da Gered do local.
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O prédio terá vigias e alarme. Também se estuda a possibilidade de implantação de grades.
Não há informações sobre o prejuízo causado pela depredação e quanto será preciso para reformar o prédio. O secretário de Desenvolvimento Regional, Bráulio Barbosa, não quis dar entrevista por estar em evento fora da secretaria.
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Algumas informações foram passadas pela assessoria de imprensa, como o fato de a Celesc providenciar segurança para o prédio. A gerente regional de Educação, Heliete Steingräber Silva, estava em São Francisco do Sul a trabalho e não atendeu ao celular. Ninguém do setor de patrimônio quis dar entrevista.