A Celesc fará manutenções por mais três dias, de terça a quinta-feira desta semana, na Usina Salto, em Blumenau. Os trabalhos são necessários para finalizar o conserto em um dos geradores de energia que está fora de operação. Como o equipamento está instalado em área alagada, o procedimento é feito com o nível de água reduzido no canal para oferecer segurança às equipes de trabalho. Desta vez o serviço ocorre sem interromper o abastecimento do Samae, que possui um ponto de captação de água na usina desde a década de 1970.
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Para evitar impacto ao abastecimento de água à população, a manutenção é feita pela Celesc das 6h30 às 18h30, período em que o nível de água fica reduzido. Na sequência das intervenções, o volume retorna ao normal. A necessidade de baixar o nível de água para fazer manutenções na usina tem se tornado mais frequente nos últimos anos em função do desgaste da estrutura centenária.
– A troca das comportas é uma das obras emergenciais e que vem sendo adiada para evitar um maior desabastecimento da cidade, já que o serviço exigirá o esvaziamento total do reservatório por no mínimo oito dias, mesmo que não de forma sequencial – explica o chefe de operação e manutenção de usinas da Celesc Geração, Flávio Spolaor.
A solução, avaliada entre Celesc e Samae por alguns anos, seria a construção de uma nova captação de água em outro ponto do rio. O projeto inicial contava inclusive com a cessão de uma área em terreno da Celesc para a travessia de tubulação até a estação de tratamento ETA II. Até o momento, no entanto, segundo a Celesc, a obra não foi feita pelo Samae.
Em reunião feita em dezembro do ano passado, ficou acordado entre Celesc e Samae que a Celesc fará a troca das comportas da usina ainda este ano. A obra deve ocorrer após o verão, quando demanda de água será menor.
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– O serviço exigirá compreensão dos moradores por alguns dias em que o abastecimento será interrompido. Após esse período, entretanto, não haverá mais necessidade frequente de rebaixar o nível do canal para manutenções, o que trará um benefício duradouro para a cidade e permitirá que a usina opere em capacidade plena – completa Spolaor.