Dentro da cultura própria da internet, eles são exemplos de sucesso. PC Siqueira, vlogueiro que virou apresentador da MTV, tem mais de 1,2 milhão de seguidores no Twitter e 426 mil fãs no Facebook. Maurício Cid é a mente por trás do Não Salvo, mais de 340 mil admiradores no Twitter e 607 mil no Facebook. Erik Gustavo é o criador do personagem Marcelinho, um fantoche que lê contos eróticos em um canal de vídeos no YouTube que já teve mais de 19 milhões de visualizações. Enquanto o Twitter do Erik tem pouco mais de 25 mil seguidores, a página do fantoche já passa de 240 mil fãs no Facebook.

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Os três dominam as redes sociais como poucos, e compartilharam suas impressões sobre o que curtem e o que odeiam nesses sites. Confira:

PC Siqueira

“Os perfis que eu sigo são bem pessoais, em geral de gente que eu conheço pessoalmente. Quem fica falando muita coisa pessoal ou só escreve sobre o mesmo assunto o tempo todo acaba irritando. Eu paro de seguir porque me deixa cansado, é chato ter sempre a mesma coisa na sua timeline. Talvez eu tenha sorte com meus amigos no Facebook, porque eles não são tão irritantes, mas acho que tem alguns clichês de internet, como ficar compartilhando mensagens para salvar alguém, essas coisas que são mentira e as pessoas acreditam me deixam um pouco nervoso.”

Maurício Cid

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“Procuro seguir pessoas que tenham tiradas boas e também perfis de notícias, para ficar por dentro do que está acontecendo. É bom dar uma variada, seguir diversos perfis para acabar sabendo de tudo. No Twitter, eu não sigo muitos amigos meus porque eles são chatos. No Facebook você acaba obrigado a conviver com amigos de escola. Aí é o problema: o cara posta coisas do tipo “compartilhe e envie água para a Etiópia” e outras causas sociais que são mentiras. Não acredite em causas sociais do Facebook. Mas o que mais irrita, porque simplesmente não tem lógica, é ficar participando de testes, como “veja que personagem da novela você é”. Para quem tem um blog ou canal no YouTube é legal de usar para divulgar o que você está fazendo. Você tem que lembrar que suas coisas pessoais às vezes não interessam para o outro. Se você não falaria para um colega de trabalho, é bom você não escrever no Twitter. ”

Erik Gustavo

“Eu acompanho muito gente que eu gosto de ver em outros meios, não só no Twitter, como alguns artistas de TV ou jornalistas. Ou pessoas da internet que eu acho interessantes, como o Chico Barney. Ele posta coisas variadas, não tem um roteirinho. São coisas engraçadas, recomendações de músicas. Não gosto de quem publica um post atrás do outro, demais, ou fica gritando sozinha no Twitter como se todo mundo tivesse ali para ouvi-la. Tem muita gente que eu até gosto fora do Twitter e que eu já dei unfollow, amigos pessoais, porque não faz sentido ficar seguindo só pela amizade. Eu expliquei isso ao vivo, a maioria entendeu”