Como as cobras vivem? De que se alimentam? Porque são importantes para o meio ambiente? Estas são algumas perguntas que os alunos do Pré 2 do Centro Municipal de Educação Infantil Almida Dalcanale Bertoli, no bairro Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul, têm a resposta na ponta da língua. Nesta sexta-feira, o centro realiza uma exposição sobre cobras, para socializar o que as crianças aprenderam por meio de um projeto realizado este mês.
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O projeto “As cobras do amigo Samuel” começou quando o aluno Samuel Luis Gomes Lacerda, de cinco anos, mostrou aos coleguinhas três cobras que foram capturadas e colocadas em vidros com formol depois de mortas, para conservar.
– As crianças ficaram curiosas e quiseram saber mais sobre as cobras. Decidimos fazer um projeto para desenvolver o interesse pela pesquisa -, comenta a professora que coordenou o projeto, Haline Inocente Jeremias.
O estudantes também confeccionaram répteis com materiais alternativos, como como meia-calça, galhos de árvores, papel machê, massa de modelar e até massa de pão, feita pelos próprios estudantes.
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A exposição, aberta ao público das 10 às 16 horas, mostra duas cascavéis e uma cobra coral trazidas pelo aluno, além de uma jararacuçu, uma jararaca e uma coral emprestadas pelos bombeiros de Corupá. Também poderão ser apreciados os objetos criados pelos alunos e fotos de todas as etapas do projeto. Entre os visitantes que vão comparecer estão 120 alunos da Escola Municipal Euclides da Cunha, em Nereu Ramos. As crianças do CEI vão apresentar aos estudantes detalhes de tudo o que aprenderam durante o projeto.
Uma das ações que a turma mais gostou foi a criação de uma história sobre Camila, uma cobra que queria voar. Para tornar a história real, os pequenos confeccionaram um mascote, que foi levado para um voo de parapente com o piloto Carlos Alberto Reinke. As crianças também tiveram uma palestra com o soldado Jurandir Azevedo, da Polícia Ambiental de Joinville, que falou sobre a importância de preservar esses animais.
No projeto, as crianças aprenderam, por exemplo, que a cobra troca de pele, que ela dorme de olho aberto porque não tem pálpebras e que a língua ajuda a sentir onde ela está se movendo. O aluno Lucas Wolf Ferreira da Silva, cinco anos, nem precisou pensar muito para dizer o que mais gostou de aprender.
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– Que ela (cobra) nasce do ovo -, diz.
Este é o terceiro projeto envolvendo animais coordenado pela professora Haline este ano. Os outros foram sobre a vida das lesmas e dos peixes.