* O colunista Claudio Loetz está de férias e retorna ao trabalho no dia 11 de janeiro.
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Quem percorreu as ruas centrais de Joinville nesta segunda-feira (4) viu um grande número de pessoas entrando e saindo das lojas em busca de ofertas e preços baixos. Uma situação comum e que acontece todos os anos. É nesta época que o comércio tenta desovar estoques com promoções e o consumidor procura levar algum tipo de vantagem nisso. Mas será que os descontos são generosos mesmo?
Segundo Luiz Kunde, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, o comércio usa esse período de pós-festas para atrair mais consumidores com produtos de qualidade e preços interessantes. Kunde afirma que, em geral, os descontos não são tão grandes – variam entre 5% e 10% -, mas que percentuais maiores podem ser oferecidos quando o produto tem algum defeito na aparência, sem que isso interfira no resultado final ou no funcionamento – tipo alguma ranhura ou rasgo no tecido.
Sobre o movimento atípico, o presidente da CDL justifica pela boa presença de turistas na cidade e pelo fato de muitos moradores não terem se deslocado para as praias da região. Kunde acredita que o comércio em janeiro deverá registrar um crescimento de até 10% se comparado a igual período do ano passado.
Ainda assim, ele projeta um ano difícil para o varejo por causa da crise política do País. A partir do momento em que o quadro se estabilizar, talvez no segundo semestre do ano, o setor deve dar sinais de crescimento e a oferta de emprego será retomada.
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– Teremos muitas dificuldades neste ano, mas como a nossa economia é bastante diversificada, penso que conseguiremos sair desta crise. Por enquanto, não dá para projetar nada – destaca.
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Material escolar
O preço do material escolar aumentou, em média, 10% nos últimos 12 meses e a projeção para este ano é de que esta elevação seja maior ainda, de até 12%. É o que afirma o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (Abfiae), Rubens Passos. Na sua avaliação, a desvalorização do real e o aumento dos insumos e da mão de obra fizeram os artigos de papelaria ficarem mais caros. Mas se a situação é ruim, pode ficar pior. Produtos importados como mochilas, lancheiras e estojos podem aumentar entre 20% e 30% neste ano.
Tributação
A tributação excessiva é apontada como uma das grandes vilãs e que impacta no valor dos produtos escolares. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou que esses artigos são taxados em até 47%, como é o caso das canetas. Itens como apontador e a borracha escolar têm alíquota de 43%. Caderno universitário e lápis, 35%.
Inauguração
A Itacorda, empresa que atua há 27 anos no ramo de fabricação e comercialização de cordas, inaugura no dia 16 de janeiro uma nova unidade em Penha. A indústria investiu em um projeto amplo e moderno, quase três vezes maior se comparado à primeira unidade instalada na cidade. Conforme o gerente comercial da Itacorda, Marcelo Iargas, a empresa cresceu cerca de 12% em 2015. A previsão para este ano é repetir esse desempenho e abrir pelo menos 20 postos de trabalho. A Itacorda atende aos segmentos da construção civil, pesqueiro, rodoviário e agropecuário.
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Posse
Paulo Marcondes Brincas foi empossado presidente da OAB-SC na última sexta-feira. Ele sucede Tullo Cavallazzi Filho, que vai integrar o conselho federal do órgão. A solenidade de posse, com autoridades e convidados, será realizada no dia 18 de fevereiro, na Capital.