A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville espera um aumento significativo nas vendas para o Dia das Mães, comemorado no domingo (10). Mesmo em meio ao isolamento social e restrições ao comércio para evitar aglomerações e contaminação pelo coronavírus, a expectativa da entidade é de incremento nas vendas em relação ao que vem sendo registrado desde a reabertura das lojas.

Continua depois da publicidade

> Em site especial, saiba tudo sobre coronavírus

Segundo o presidente da entidade, José Manoel Ramos, é difícil mensurar um percentual de crescimento nas vendas, principalmente em relação ao ano passado, por causa da pandemia. Ele explica que houve empresas que deram férias, suspenderam contratos ou demitiram colaboradores, o que gera uma paralisação na atividade econômica como um todo.

– A expectativa é que dê uma melhorada no movimento e um aumento significativo nas vendas porque o Dia das Mães tem um apelo sentimental mais forte. O presente é uma forma de demonstrar o carinho e a admiração que cada um tem pela mãe – explica.

José Manoel conta que os lojistas têm realizado campanhas com sorteio de presentes, descontos, brindes e outras estratégias para atrair os clientes. No sábado, também haverá uma edição do Sábado Mais, com as lojas abertas até às 18 horas.

Continua depois da publicidade

O presidente da CDL ressalta que as medidas de higienização para evitar a contaminação estão sendo atendidas para garantir a segurança dos consumidores.

– Os protocolos de segurança preveem álcool em gel nas portas, obrigatoriedade de máscaras para funcionários e clientes, mas a CDL também tem uma campanha para que as pessoas levem um quilo de alimento para trocar por máscaras. É uma contribuição para que a pessoa use a máscara e ainda ajude os menos favorecidos com alimentos – conta.

Coronavírus em Joinville: empresas de transporte de turismo cobram ajuda do Estado

Vendas no comércio estão em 70% do normal, diz CDL

O presidente da CDL também comentou sobre os impactos do coronavírus para o comércio de Joinville. Segundo ele, as lojas do Centro têm sido as mais afetadas porque há também a suspensão do transporte coletivo que dificulta a locomoção dos consumidores.

José Manoel explica que logo após a reabertura do comércio as lojas estavam operando, em média, com 50% das vendas em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, nos últimos dias o patamar já havia crescido para 70% do normal. O presidente avalia o número como significativo, tendo em vista a situação atual.

Continua depois da publicidade

Leia ainda: Cresce procura pelo seguro-desemprego em Joinville

Mesmo assim, isso não evitou impactos como a suspensão de contratos, redução de jornada, férias coletivas e até demissões. Segundo o presidente, os números ainda não são mensuráveis, mas o impacto já pode ser sentido.

– A CDL vem orientando para que os lojistas evitem ao máximo as demissões porque elas também têm reflexo no consumo. Sabemos que muitas lojas já fecharam e outras reduziram o número de lojas – conta.

José Manoel ressalta que agora é preciso reduzir os números de contaminação para que o comércio, o transporte coletivo e outras atividades possam ser retomadas. No entanto, ele reforça que isso apenas será possível se todos tomarem os cuidados necessários para evitar a propagação do coronavírus.

Leia também:

6ª edição da Bierville é adiada para 2021 em Joinville por causa do coronavírus

32ª Schützenfest é adiada para novembro de 2021 em Jaraguá do Sul