O forte calor e a alta umidade que tomaram conta de Florianópolis na noite da última terça-feira proporcionaram uma cena inusitada na oitava rodada do returno da Superliga Masculina 2011/2012.

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Cimed/Sky e Sesi-SP tiveram de esperar por quase duas horas para iniciarem o duelo. Tudo porque o piso do ginásio Capoeirão apresentava alta umidade, o que colocava os atletas em risco.

Após fazer uso até de ventiladores, a direção da equipe catarinense conseguiu colocar o ginásio em condições para que a partida ocorresse.

O jogo terminou com uma fácil e inesperada vitória da Cimed por 3 sets a 0 (25-20, 25-15 e 25-18).

No entanto, os recorrentes problemas estruturais nas arenas que recebem a Superliga fizeram com que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) resolvesse se mexer. Em contato com a reportagem do portal LANCENET!, a entidade deixou em aberto a chance de vetar algumas arenas para a próxima temporada.

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– Devido a outros problemas ocorridos durante a temporada-2011/12 da Superliga, a CBV informa que já está fazendo uma criteriosa reavaliação de todos os ginásios que sediam as partidas da competição. O objetivo é validar ou não estes ginásios para receberem os jogos da próxima temporada da Superliga – afirmou a confederação.

A entidade só dá o aval para as arenas. A vistoria, de fato, é realizada por uma produtora oficial da entidade: a Sport Four Good (S4G).

Apesar de o posicionamento da CBV se tornar público logo em seguida da polêmica em Santa Catarina, a entidade isentou a Cimed/SKY de culpa e descartou uma punição para o time.

O caso mais notório de problema estrutural nesta Superliga ocorreu em Montes Claros (MG). Em mais de uma partida, o Ginásio Tancredo Neves exibiu goteiras em sua cobertura. Assim, o time foi advertido e multado pela CBV. O jogador Murilo, do Sesi e da Seleção Brasileira, já expôs, por meio do Twitter, problemas na arena mineira.

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