Nesta sexta-feira a CBN Diário deu continuidade às entrevistas com os candidatos ao governo de Santa Catarina que disputam o segundo turno das Eleições 2018. Conforme sorteio realizado em comum acordo com as assessorias das campanhas, a primeira participação foi a de Gelson Merisio (PSD), na quinta-feira. Nesta sexta, foi a vez de Comandante Moisés (PSL). Moisés foi entrevistado no programa Notícia na Manhã, entre 9h e 10h, pelos jornalistas da NSC Comunicação Mário Motta, Moacir Pereira, Renato Igor e Ânderson Silva.
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A primeira meia hora da sabatina foi marcada por temas específicos, como a chegada do candidato ao segundo turno, nomeação da equipe de governo, propostas no plano de governo e saúde. Em seguida, foi abordado a questão das secretarias de Estado e as agências de desenvolvimento regionais (ADRs).
Já aos 40 minutos da sabatina o tema segurança pública também foi questionado, dando enfoque para o detalhamento da proposta de aumento de efetivo, e em seguida, o candidato respondeu sobre questões relacionados ao setor de infraestrutura, como a reforma da ponte Hercílio Luz e a privatização de rodovias federais. Por fim, falou sobre a área da educação; a questão da violência nos casos de divergência política e também contra mulheres, negros e homossexuais; e a discussão em torno do valor da aposentadoria como coronel da reserva.
Sobre o resultado do primeiro turno, Moisés afirmou que sim, que imaginava estar no segundo turno – com base no que percebia nos bastidores da campanha -, apesar dos prognósticos e pesquisas eleitorais indicarem o contrário. Disse ainda que, apesar de já ter os nomes em mente para formar a equipe em caso de vitória, não irá revelar quem são até o fim da eleição, mas que dará prioridade para um setor técnico e que, por ser chapa pura, não tem compromisso político partidário com demais legendas.
Já sobre a questão do plano de governo do candidato, que é enxuto, tendo apenas cinco páginas, conforme evidenciaram os entrevistadores, o candidato defendeu que as propostas apresentadas são linhas gerais e que não seria possível coloca detalhes sem antes discutir com as pessoas.
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— Temos quatro anos para fazer as mudanças que SC precisa — afirmou.
No âmbito da segurança afirmou que entende que quem vai bem (na administração do setor) poderá continuar no cargo e que, mantendo a palavra que deu ao eleitor, quer despolitizar a administração pública.
— Meus colegas da equipe de trabalho todos se apresentaram voluntariamente e se dizem felizes com a nossa trajetória. Eles têm trazido tranqüilidade para o meu lado falando que estão comigo. Todos falam que não têm interesse pessoal. Na verdade, nossa campanha é formada por uma equipe de voluntários, são pessoas que chegaram e nos acompanham, por que nós não temos estrutura de governo — disse.
A equipe do Prova Real, iniciativa de fact-checking (verificação de fatos e discursos) da NSC Comunicação, acompanha as entrevistas com os dois candidatos. A checagem das declarações de Merisio e de Moisés serão publicadas na tarde de sexta-feira.