A resolução nº 6 da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), emitida em 4 de abril, está causando polêmica neste início de Liga Futsal. O documento determina que todo jogador com ação judicial contra clubes participantes da Liga está impedido de jogar competições nacionais.

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A medida atinge, em princípio, três jogadores, dois de equipes catarinenses: Márcio, da Krona; Xoxo, da Malwee; e Maiki, da Intelli, de São Paulo.

O documento da CBFS alega que a confederação é uma instituição que promove competições amadoras e que não registra contratos de profissionais de trabalho. Logo, uma ação trabalhista caracterizaria a profissionalização dos atletas.

Segundo o advogado catarinense Roberto Pugliese Junior, especialista em justiça desportiva, a medida da CBFS é arbitrária. Como os casos dos jogadores ainda não foram julgados, eles não podem ser considerados profissionais.

Márcio está impedido de defender a Krona porque tem uma ação na Justiça trabalhista contra a Malwee, ex-clube dele.

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– Estou conversando com meu advogado e, se for o caso, vamos entrar com uma liminar – disse.

Xoxo passou o dia desta terça em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. O atleta esteve reunido com o advogado dele e representantes da Cortiana para tentarem chegar a um acordo.

– Minha ação contra o clube é por danos morais. Eles me fizeram pagar R$ 2 mil para que eu pudesse ser liberado. Alegaram que eu tinha dívidas com o clube. Agora, quero ser ressarcido – comentou.

Ele espera resolver a questão antes da estreia da Malwee, dia 11, contra o Praia, em Minas Gerais.

– Depois da resolução, eles estão fortalecidos e acreditam que eu possa ceder – disse.