Sem concordar com vários pontos inseridos na Medida Provisória (MP) do Profut, a cúpula da nova gestão da CBF foi à Brasília nesta terça-feira, 18, reforçar sua posição em relação ao texto elaborado pelo governo para modernizar o futebol brasileiro.

Continua depois da publicidade

Saiba quanto Grêmio e Inter pagariam por mês

Além do presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, estiveram presentes o secretário-geral, Walter Feldman, e o diretor financeiro, Rogério Caboclo, que se encontraram com o ministro do Esporte, George Hilton, e representantes da “bancada da bola”.

Décio Neuhaus: uma luz no fim do túnel?

O encontro da CBF com os políticos ligados às questões do futebol brasileiro foi agendado para aproximar ambos os lados, já que a nova gestão da CBF tomou posse no último dia 16. Mas segundo informações do diário LANCE!, Del Nero não deixou de ressaltar que a CBF não está sujeita às regulamentações previstas na MP do Profut e que a entidade é a única responsável por organizar o futebol brasileiro.

Continua depois da publicidade

Outro pontos questionados pelos representantes da CBF foram a obrigação dos clubes destinarem parte de suas receitas ao futebol feminino e a criação de uma conta bancária única para se realizar as movimentações financeiras.

O ministro George Hilton rebateu que “não haverá conversas” em relação às contrapartidas previstas no texto para os clubes que aderirem ao programa apresentado.

– Esses são pontos que o governo não negocia, foram amplamente discutidos – afirmou Hilton sobre as obrigações impostas, como pagar salários e impostos em dia, divulgar balancetes na Internet e responsabilizar dirigentes por desvios de recursos.

* Lancepress