A CBF começou nesta segunda-feira a delimitar os requisitos básicos para conceder uma licença aos clubes brasileiros. A ideia, copiando o que a Uefa já faz na Europa, é estipular pré-requisitos mínimos para permitir a participação nas competições nacionais. A esperança inicial dos dirigentes é colocar as medidas em prática já em 2016.
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A discussão, que contou com a participação de atletas – mas não do Bom Senso, como movimento -, foi comandada pelo presidente Marco Polo Del Nero e teve a presença do secretário-geral Walter Feldman, de líderes sindicais do futebol, como o presidente da Fenapaf, Rinaldo Martorelli, além dos presidentes de Flamengo e Fluminense, Eduardo Bandeira de Mello e Peter Siemsen.
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– Foi criado um comitê executivo para criar o licenciamento dos clubes. Agora vamos captar e discutir as ideias. Esperamos que isso contribua ainda mais para a organização do futebol brasileiro. Temos como objetivos, por exemplo, o fim da inadimplência salarial e a comprovação de que existe viabilidade financeira para estar em atividade – explicou Martorelli.
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O presidente da Fenapaf ainda acrescentou que existe a ideia de implantar a exigência por uma estrutura mínima de trabalho, como locais para treinamento, e a comprovação da contratação de profissionais gabaritados.
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– Haverá coisas obrigatórias e outras sugestivas. A CBF vai marcar a próxima reunião – completou.
Além de Martorelli e dos presidentes de Fla e Flu, o comitê executivo ainda terá a participação de dois atletas, do vice-presidente da Fenapaf, Alfredo Sampaio, do presidente do Sindicato de Clubes, Mustafá Contursi, sob a coordenação do jurista Alvaro de Mello Filho.
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E o Bom Senso?
O presidente da Fenapaf ainda explicou o ponto de vista para não haver o envolvimento direto do Bom Senso na discussão, que ainda envolverá previdência para jogadores, por exemplo.
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– O Bom Senso diz que o projeto deles é para o futebol, e não para a categoria. Eles têm uma outra visão, vão para Brasília, fazem um trabalho diferente. Nós que temos o histórico e somos os representantes legais da categoria – completou o dirigente, acrescentando que a Conmebol caminha para o mesmo sentido da CBF.
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A lista de jogadores que estiveram na reunião é composta por Wescley (sem clube), Lima (sem clube), Rafael (Audax), Adauto (Atibaia), Alex Bruno (Marília) e Marco Aurélio (carreira encerrada por contusão).
Calendário fica para depois
Um dos objetivos do grupo de trabalho do qual surgiu o comitê para debater o licenciamento é abordar o calendário do futebol brasileiro. Mas o tema não ocupa o primeiro lugar da fila.
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– Não adianta falar de calendário sem ter o clube atuando decentemente – finalizou Martorelli.
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