O Caxias tem apenas uma dúvida para o clássico Ca-Ju deste domingo, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, quando será definido o representante caxiense na final do segundo turno do Campeonato Gaúcho. A outra equipe será de Porto Alegre (Inter) ou Canoas (Ulbra).

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Com a volta de Júlio Madureira, que cumpriu suspensão na quarta-de-final contra o Veranópolis, o técnico Argel trabalha com duas possibilidades na formação do time. Tudo em função do bom desempenho do substituto, Cristian Borja, que marcou dois gols e deu passe para outro na vitória por 3 a 1 no Antônio David Farina, segunda-feira à noite.

Só que em vez de decidir entre Madureira e Borja para ser o companheiro de Marcos Denner no ataque grená, o treinador não descarta utilizar os três simultaneamente. A outra possibilidade é o retorno de Marielson, após lesão, no lugar de Roberto, suspenso, trocando apenas um volante pelo outro e mantendo o sistema com dois atacantes. Desta forma, o time marcou sete gols e sofreu apenas um em duas partidas.

– Posso usar tanto um quanto o outro. Já ganhamos jogos das duas maneiras – despista Argel, que atribui todo favoritismo ao mando de campo alviverde – O fator casa pesa e pesa muito em clássicos.

Dos tempos de jogador, Argel lembra como interpretava a rivalidade entre Caxias e Juventude:

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– No futebol do Rio Grande do Sul só existem dois clássicos: Gre-Nal e Ca-Ju. Pode ver que está todo mundo falando.

Na opinião do zagueiro uruguaio Santín, o momento é privilégio na carreira de poucos jogadores.

– É uma partida especial, que ninguém precisa de motivação extra. Temos de fazer o nosso trabalho e também aproveitar, porque, no fim, é uma grande festa do futebol. São poucos os jogadores que podem desfrutar de um momento desses.

O provável time grená para o clássico tem Muriel; Daniel Baloy, Vágner Garibaldi, Santín e Brida; Bruno, Marielson (Cristian Borja), Mika e Guilherme; Marcos Denner e Júlio Madureira.