A Polícia Civil de Porto Belo, responsável pela investigação do acidente ocorrido com um ultraleve, no fim da tarde de quarta-feira, aguarda a perícia do IGP para avançar no caso. No acidente, o piloto André Vieira da Rosa morreu. A perícia foi realizada no início da tarde desta quinta-feira e, logo após, os destroços começaram a ser recolhidos pelos funcionários do condomínio aeronáutico Costa Esmeralda, dono do ultraleve.
Continua depois da publicidade
O inquérito policial já foi instaurado e a polícia espera a recuperação do piloto Daniel Malinoski, 23 anos, sobrevivente do acidente, para ouvi-lo. A vítima segue internada no Hospital Regional, em Florianópolis. Outras testemunhas também serão ouvidas nos próximos 30 dias, prazo que a delegacia tem para encerrar o inquérito.
Segundo o delegado Gilberto Cervi, as causas do acidente seguem desconhecidas, mas aponta que em casos desse tipo o erro humano é a razão mais comum. Também trabalha com outras hipóteses, como falta de combustível e falha mecânica.
A Aeronáutica foi acionada para auxiliar na investigação, e uma cópia do boletim de ocorrência foi enviada ao Salvaero de Curitiba, órgão regional responsável pelas ações de busca e salvamento.
O acidente
Continua depois da publicidade
O ultraleve onde estavam os dois pilotos decolou por volta das 17h20min de um aeródromo particular que fica próximo à BR-101 e caiu em uma região distante alguns quilômetros da pista. Na queda, o instrutor de aviação André Vieira da Rosa, 28 anos, morreu. O local é de difícil acesso e o resgate precisou da ajuda de um helicóptero da Polícia Civil para a retirada das vítimas.
O dono da aeronave, Flavius Neves, disse que a manutenção do ultraleve estava em dia. Ele acredita ser pouco provável que o acidente tenha sido causado por uma pane. Ele conta que os dois tripulantes eram pilotos formados, com experiência razoável de voo. Segundo ele, uma investigação interna foi instaurada.
– É interesse nosso saber a causa para prevenir outros acidentes. Não é para apontar culpado e sim para saber se foi uma falha estrutural, humana, etc. – explica.