As categorias de base do Figueirense aderiram nesta quarta-feira (17) ao movimento de protesto iniciado na última segunda pelos profissionais e paralisaram as atividades. Atletas dos times sub-15 e 20 estiveram no CFT do Cambirela nesta manhã, mas não foram ao campo para treinar. Os jogadores do sub-17 estão de folga, mas também devem paralisar os treinos.

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O movimento grevista alvinegro tem uma lista de exigências para a gestão da empresa que comanda o futebol do clube, chefiada por Cláudio Honigman. Após os atletas alvinegros apresentarem as reivindicações que incluem também causas dos funcionários e jogadores das categorias de formação, a base entrou no protesto a partir desta quarta-feira.

Os valores de ajuda de custo que deveriam ser recebidos pelos jogadores da base estão ainda mais atrasados do que os salários de funcionários e do grupo profissional. Em 2019, apenas dois vencimentos foram depositados para os atletas da formação, que também acumulam pendências da temporada passada. Segundo apurou a reportagem, há casos de 11 competências em atraso e o valor médio da remuneração é de R$ 350 por jogador.

Confira a lista de exigências do protesto alvinegro:

::: o acerto de salários de funcionários

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::: ajudas de custo das categorias de base

::: regularização das pendências de 2017 e 2018 com jogadores e demais colaboradores

::: férias e 13º salário não pagos

::: premiações atrasadas

::: depósitos de FGTS

::: direitos de imagem dos profissionais

::: salários CLT dos profissionais

::: um posicionamento do presidente Cláudio Honigman sobre os próximos meses.