A fama da Female ganhou projeções internacionais e até uma moradora da cidade de Santa Rita, no Paraguai, veio morar em Chapecó para treinar no melhor time do mundo.
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– Vim pela conquistas do time, explicou Samanta Andrize Klering, 15 anos, que é filha de brasileiros. Ela mora com mais sete meninas do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, num alojamento.
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Deixou o conforto de sua casa para buscar o sonho de ser uma jogadora profissional. Para isso contou com o apoio dos pais. Ela já jogava em sua cidade e o pai comandava o time. Inclusive a equipe enfrentou a Female num amistoso e levou 25 a 1. Mas foi aí que decidiu fazer um teste e treinar na base da Associação Desportiva Lourdes Lago, que desde 2012 montou uma franquia da Female e ficou responsável pela base.
Antes a Female a Escola Estadual Lourdes Lago competiam na base. Foi então montada a parceria para otimizar esforços. A Escola Lourdes Lago já havia sido campeã sulamericana escolar em 2010.
– Fortalecemos a base e ficamos mais competitivos – afirmou o treinador, coordenador do futsal e um dos diretores da Escola Lourdes Lago, Amauri Giordan.
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A iniciativa tem o apoio também da prefeitura, dentro do Projeto Atleta do Futuro.
As aulas da escolinha são gratuitas mas há um teste para entrar. Atualmente 120 meninas com idades entre oito e 17 anos treinam no Lourdes Lago. No ano passado o time venceu a Olesc e promoveu duas atletas para o grupo principal.
Giordan disse que o futsal feminino de Chapecó já criou uma cultura. Tanto que os pais são os principais incentivadores. Este é o caso de Thalia Milkievicz, de 11 anos, que desde os cinco já treina futsal na escola. Ela já ganhou oito medalhas e pretende ser uma atleta profissional.
A família de Iara Martins, 12 anos, que havia mudado para Florianópolis há dois anos, por questões financeiras, voltou para Chapecó.
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– Eu queria voltar pois lá eu não tinha muito futuro- afirmou Iara. Toda sua dedicação em quadra é para que o esforço dos pais tenha valido a pena.