Consumidores catarinenses estão dispostos a gastarem 13,6% a mais em material escolar este ano do que em 2019. A conclusão é da pesquisa da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC).
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Segundo o levantamento, o gasto médio que os consumidores informaram estar dispostos a ter neste ano será de R$ 325,61. Em 2019, este mesmo valor era de R$ 286,53.
O maior gasto deve ocorrer em Lages, onde consumidores relataram uma estimativa média de R$ 371,12 para gastar em material escolar. Os mais econômicos ficam em Chapecó, onde a previsão de gasto é de R$ 299,53.
O comércio de rua ainda está na preferência do consumidor catarinense na hora de comprar material escolar. Segundo a pesquisa da Fecomércio-SC, lojas como papelarias e livrarias são o local preferido de compras para nada menos que 91,2% dos consumidores catarinenses. Em seguida, aparecem os supermercados, com 2,1% dos entrevistados.
Por mais que façam pesquisas de preços antes de irem às compras (70,4% afirmaram que consultam os valores entre diferentes locais), os compradores também não estão dispostos a rodar muito para comprar os materiais. Pelo levantamento, 43,8% dos entrevistados afirmaram que iriam comprar todos os itens em apenas um estabelecimento. Outros 20,6% disseram que recorreriam a até três lojas para concluírem as compras.
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Pagamento em dinheiro predomina entre os entrevistados
Mais da metade dos catarinenses também pretende aproveitar algum dinheiro extra do início de ano para pagar os materiais escolares novos dos filhos. Segundo a pesquisa, 61,1% pretendem pagar em dinheiro, enquanto outros 20,4% vão preferir o cartão de crédito.
Na média, os responsáveis pela aquisição de material escolar vão fazer a compra para 1,5 estudante – 42% dos entrevistados relataram apenas um dependente e 36,5%, dois.
Alunos de escola pública também são a ampla maioria entre os estudantes que receberão os materiais escolares comprados pelos pais ou responsáveis. Esse total representa 79,1% de todos os entrevistados em Santa Catarina.
O levantamento foi feito entre os dias 6 e 17 de janeiro, com 1.962 pessoas, nas cidades de Chapecó, Lages, Florianópolis, Criciúma, Joinville, Itajaí e Blumenau.
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