Quase metade da população brasileira (49%) diz que melhorar os serviços de saúde deve ser prioridade para o governo federal em 2014, ano de eleição do novo presidente da República. A informação é da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Problemas e Prioridades para 2014, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope.
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Em seguida, aparece o combate à violência e à criminalidade e a melhora da qualidade da educação. As duas questões devem ser priorizadas na opinião de 31% e 28% dos 15.414 entrevistados – a soma é maior que 100% porque era permitido escolher até três opções.
Em Santa Catarina, a saúde também é o principal problema com 40% de assinalações. Porém, já em segundo lugar aparece a corrupção com 33% e em terceiro a educação com 29%. Em seguida tem-se drogas com 25%.
Diferente de outros estados, o desenvolvimento/crescimento do estado ocupa posição de destaque com 21% das preferências. Segurança pública tem apenas a sexta posição com 18% dos votos seguido por estradas e rodovias (17%) e impostos (15%).
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A pesquisa levantou os problemas do país, dos estados e dos municípios e o que a população considera prioritário para o governo federal.
– Os resultados da pesquisa mostram quais são as insatisfações do brasileiro. Esses problemas não são novos e devem ser priorizados não só por esse governo, como também pelos próximos. Não são questões de solução fácil e que possam ser resolvidas no curto prazo – afirma o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
Independentemente do grau de escolaridade e do nível de renda familiar, a preocupação com a saúde lidera a lista do que o brasileiro acha que deve ter prevalência nas políticas do governo federal neste ano. Entre os que têm nível superior, 47% acreditam que o tema deve ser priorizado. Esse percentual sobe para 49% entre os que têm até a 4ª série do ensino fundamental. Para quem renda familiar de até um salário mínimo, 47% apontam a área como prioridade. O percentual cai para 40% dos que vivem com renda familiar acima de dez salários mínimos.
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Dificuldades nos municípios
As preocupações variam de acordo com o porte da cidade. Os moradores de locais com menos de 20 mil habitantes se preocupam mais com a saúde (40%), com a geração de empregos (32%) e com a segurança pública (26%). Os que estão em municípios com mais de 100 mil habitantes também estão preocupados com saúde (40%), mas a segurança pública aparece em segundo lugar, com 39% das citações, e em terceiro citam a educação. Apenas 15% deles se preocupam com a geração de empregos.