Presentes em cinco das seis edições do Mundial, os surfistas catarinenses seguem animados para a Bahia querendo garantir suas participações no Billabong World Junior Championship, uma espécie de divisão de elite mundial para atletas com até 20 anos de idade, na Austrália. De sexta até domingo eles disputam o Billabong Pro Teen Claro Series, na Praia de Barravento, em Salvador.
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A competição vale como a final da seletiva sul-americana, classificando cinco atletas na categoria masculina e duas na feminina, o Billabong Junior Girls Claro Series. Três surfistas que moram em Florianópolis aparecem com grandes chances de figurar no time: Alejo Muniz, Ricardo Wendhausen, o Riquinho, e Marina Werneck. Dos três, Alejo e Marina chegaram à final da etapa inicial, na Praia de Camburi, em São Sebastião, ambos ficando em terceiro lugar.
– Estou indo confiante. Já tenho um bom resultado, mas vou tentar o título – afirma Alejo, que tem apenas 15 anos, sendo um dos mais jovens entre os favoritos às vagas.
Riquinho, que já disputa o Billabong Pro Teen há quatro anos, também segue animado. Ele foi um dos destaques da etapa, terminando em sétimo lugar.
– A idéia é chegar na final e garantir a vaga – comenta o atleta de 17 anos.
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Marina, atual top 12 do Super Surf, espera contar com a experiência na elite nacional para conquistar seu lugar na primeira edição da versão feminina do Mundial.
– Vai ser uma disputa acirrada. A nova geração feminina vem evoluindo muito. Quero muito estar nesse primeiro Mundial. É um momento histórico – afirma a surfista de 17 anos.
Vale destacar que Santa Catarina também iria contar com Giancarlo Zampieri, vice-campeão na etapa inicial. O surfista defendeu o Estado no Brasileiro Amador, mas agora retornou à sua cidade de origem, São Sebastião, no litoral paulista. Outros nomes fortes de Floripa são Gustavo Schilickman, 17º colocado no ranking, e Yuri Castro, que terminou a etapa de abertura em 25º lugar.
Na mesma colocação ficou Willian Cardoso, de Balneário Camboriú. O time catarinense conta, ainda, com o novo campeão brasileiro amador open e vice júnior, Thomas Hermes, 33º colocado na primeira etapa. Além deles, há dois atletas de outros estados, que adotaram Floripa para morar, e coincidentemente vieram de ilhas apontadas como verdadeiros paraísos: Amani Valentin, da Ilha do Mel, que disputou o último Mundial e ocupa a 13ª posição na seletiva deste ano, e Patrick Tamberg, de Fernando de Noronha, 33º colocado.
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Criado em 1998 pela ASP, o evento mostra resultados positivos. O primeiro campeão da categoria foi o havaiano Andy Irons, tricampeão mundial do WCT, a elite mundial profissional. Dos seis brasileiros classificados e que disputaram o Mundial, quatro estão no WCT – Paulo Moura, Marcelo Nunes, Raoni Monteiro e Bernardo Pigmeu – e outro, Yuri Sodré, também já fez parte do grupo.
Nas seis edições do Mundial, a melhor colocação catarinense foi de Jean da Silva, atual líder do circuito estadual profissional, Ele ficou em quinto lugar no início deste ano, na Austrália. As duas competições distribuirão US$ 7 mil em premiação, sendo US$ 5 mil para a categoria masculina e US$ 2 mil para a feminina.