Com a renda menos pressionada pela inflação, os catarinenses estão dispostos a desembolsar mais com o presente de Dia dos Namorados neste ano. O gasto médio no Estado deve ser de R$ 175,01, valor 2,6% maior que o registrado em 2016, e os itens de vestuário são o foco de 46% dos consumidores, conforme levantamento da Fecomércio-SC.

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Para a pesquisa foram ouvidas 2.043 pessoas, em maio, em sete cidades: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages, Chapecó e Itajaí. A Capital é onde o presente será mais caro, R$ 213, 16. Joinville registrou a menor intenção de desembolso: R$ 145,06.

Segundo o estudo da Fecomércio-SC, a recuperação da renda tem um papel fundamental nessa maior disposição para o consumo. Cerca de 37% dos entrevistados afirmaram estar em situação financeira melhor do que no ano passado. Somente Blumenau chama a atenção por ser a cidade onde a maior parcela dos entrevistados, mais da metade, considera que sua situação financeira está pior agora do que em 2016.

O maior apetite para comprar, entretanto, vem acompanhado de cautela. Os consumidores estão cuidadosos com o dinheiro e com medo de se endividar. Cerca de 40% pretendem priorizar preço ao escolher e mais da metade, 55%, farão pesquisa. Além disso, 67% irão pagar à vista e em dinheiro. Só 15% dos entrevistados afirmaram ter intenção de usar o cartão de crédito e 7,7%, o cartão de débito.

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O comércio de rua será a principal escolha de 70% dos consumidores, e apenas 21% deles devem ir a shoppings para comprar o presente.

Além de movimentar o comércio tradicional, o Dia dos Namorados também traz impactos para o setor de serviços. Uma grande parcela dos entrevistados (42,3%) afirmou que irá almoçar ou jantar fora. No entanto, 38,6% afirmaram que não irão sair de casa.

Perfil da amostra

Dos entrevistados, a maioria eram mulheres (53%), casadas ou em união estável (54,6%) e com idade entre 18 e 25 anos (37,2%). A renda da maior parte destas famílias fica entre R$ 1.893 a R$ 4.730 (42,8%).

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