Um jovem árbitro de vôlei realiza o maior sonho da carreira, participar de uma final olímpica. O catarinense André Wilson Testa tem apenas 25 anos e já coleciona histórias para contar. Ele foi juiz de linha na final entre Brasil e Itália, na qual a seleção brasileira sagrou-se tricampeã olímpica e teve a honra de ser o único catarinense a participar das partidas de vôlei de quadra na Olimpíada.
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-É inexplicável a sensação de estar lá, foi um sonho realizado. A torcida deu um show, a vibração foi enorme e nessas horas é bastante difícil se concentrar. Mas estou feliz porque consegui fazer uma boa arbitragem e acertei as marcações – conta orgulhoso.
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André respira voleibol. Além de árbitro, ele joga na equipe adulta de São José e é técnico do grupo que disputa os Jogos Escolares de Santa Catarina. Pode-se dizer que ele é uma das jovens promessas, já apitou, inclusive, jogos do Grand Prix de vôlei e foi indicado pela Federação Catarinense de Voleibol para representar o Estado no maior evento esportivo do mundo.
Conversamos com ele logo após a final e André ainda parecia extasiado com o que acabara de viver. Segundo ele, a repercussão do seu trabalho nos jogos olímpicos tem sido grande nas redes sociais, até mesmo um árbitro italiano entrou em contato para elogiar a sua participação no jogo deste domingo.
-Cheguei no ponto mais alto da minha carreira, fui juiz de linha de uma das finais mais importantes do mundo. Sou árbitro aspirante a nacional, meu objetivo agora é passar a árbitro nacional para depois conseguir fazer carreira internacional. Sou novo e sei que tenho tempo para isso – idealiza André.
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