O catarinense Bruno Follmann, 21 anos, estava a cinco minutos de distância do local onde uma bomba explodiu na tarde desta segunda-feira, em Boston, nos Estados Unidos.

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O estudante de engenharia civil de Chapecó caminhava pelo parque Boston Common com mais nove integrantes de uma empresa de intercâmbio e estudos, quando ouviram o barulho. Não se deram conta do que se tratava.

– O “Patriots Day” é um dia super festivo e sempre tem fogos. A gente pensou que fosse um foguete. Quando começou a aparecer polícia para todo lado, pelo menos uns seis helicópteros no ar, vimos que era coisa séria – relatou.

Em direção ao hotel, veio a informação de um incidente na chegada da maratona. O que ia se confirmando nas TVs ligadas nas vitrines pela rua.

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– Tinha muita gente. A maioria estava com muita calma para não criar pânico. Tinha gente chorando também. A polícia isolou o local e a maioria do comércio está fechado.

Bruno chegou no domingo à cidade. Em um primeiro passeio, chegou a registrar fotos no local de chegada da tradicional maratona de Boston, a quinze metros do local da explosão. Um dia depois, veio a tragédia, que fez duas mortes e mais de 100 feridos até o momento.

– Vi um senhor com a cabeça ferida indo para o hospital dentro de uma caminhonete da polícia. Mas em momento nenhum eu senti medo, pois a cidade é muito segura. Eles sequer esperavam algo assim aqui em Boston.

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A recomendação das autoridades é para que todos não saiam para a rua, mas Bruno quer aproveitar. Quando falou com a reportagem da Hora, às 17h21min (hora local), direto do hotel, disse que ainda iria caminhar pela cidade.

– Só estou esperando a poeira baixar. Alguns lugares ainda vão ficar abertos – contou ele, que deve ficar na cidade até quarta-feira, quando parte com o grupo para Nova Iorque. O retorno para o Brasil está marcado para o dia 26 deste mês.

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