Um catarinense que mora na Flórida, nos Estados Unidos, relata medo e apreensão após o furacão Idalia atingir a região nesta quarta-feira (30). Com ventos de até 200 quilômetros por hora, esse é um dos mais fortes a atingir o estado dos EUA nos últimos anos. 

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Nascido em Joinville, José Vitor Duarte, de 27 anos, atualmente mora em Deerfield Beach, na Flórida. O professor de jiu-jítsu conta que a passagem do furacão causou estragos e impactou em serviços como mercados e postos de combustíveis. A região também tem cidades sem energia elétrica. Além disso, a atenção precisa ser constante. 

— A semana inteira estamos recebendo alertas do governo nos celulares e aplicativos que usamos. O receio é constante — afirma. 

José Vitor Duarte é de Joinville a atualmente mora na Flórida, nos EUA (Foto: Redes sociais/Reprodução)

O jovem ressalta que há pouco mais de três meses perdeu o carro, as aulas foram canceladas e outros diversos moradores tiveram prejuízos por conta se uma forte chuva que atingiu a mesma região. 

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Apesar do local onde mora não ser o mais atingido pelo furacão Idalia, ele explica que a preocupação da família, em Santa Catarina, é inevitável. Por isso, José fala que o contato com eles é constante. 

— Pela falta de conhecimento geográfico de pessoas que não moram aqui, acabam ficando muito preocupadas — pontua. 

O furacão chegou à costa da Flórida por volta das 8h no horário local. Tocou o solo do estado com categoria 3, mas chegou a atingir a categoria 4 nesta madrugada. O fenômeno ainda atingiu o estado da Geórgia. Segundo a meteorologia, o Idalia começou como uma tempestade, mas ganhou força nas últimas 12 horas por conta das águas quentes do oceano. Conforme for seguindo a trajetória prevista, o furacão foi perdendo força durante o dia.

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Dois motoristas morreram na quarta-feira, de acordo com a Patrulha Rodoviária da Flórida. Além disso, mais de 280 mil casas e empresas ficaram sem energia na Flórida, e 160 mil clientes foram afetados da mesma maneira na Geórgia. As informações são do g1.

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