A avalanche que causou a maior tragédia da história no Monte Everest nesta sexta-feira foi acompanhada de perto pelo catarinense André Freitas. Ele está no Nepal desde de março, e há uma semana chegou no Campo Base da montanha onde se prepara para as primeiras escaladas em busca da conquista do cume. Freitas tenta um feito histórico de ser o primeiro catarinense a chegar aos 8.848 metros de altitude do Everest.
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Outros cinco brasileiros estão na montanha para tentar a o cume e nenhum deles estava perto do local onde ocorreu a avalanche. Freitas foi o primeiro entre os brasileiro a chegar no Campo Base e nesta sexta-feira faria a primeira ascenção ao Acampamento 1 (5.900m) e Acampamento 2 (6.400m), mas por questões de logística da sua companhia, a subida foi adiada para sábado.
Em um relato de Freitas ao site Extremos, por facebook, durante a madrugada desta sexta-feira ele contou como está a situação aos pés da montanha.
Veja o relato completo de André Freitas postado no site Extremos:
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“A última atualização que recebemos aqui no Campo Base é de 13 mortos (informações de agências confirmam 12) e 3 desaparecidos. Helicópteros voam a todo momento e retornam com corpos dependurados e pousam aqui perto de nosso acampamento. Agora são 12h45 (4h no horário de Brasília). Talvez essa seja a maior catástrofe do Everest até hoje, em 1996 em toda temporada morreram 15 pessoas. Muito triste!
O pessoal está arrasado. Parece que foram só sherpas. Os outros clientes estavam mais abaixo e se esconderem atrás de uns blocos de gelo. Amanhã continuarão com as buscas, ainda tem 3 desaparecidos.
Nosso cronograma oficial era pra subir exatamente hoje ao C1, dia da tragédia. Mas como tem um grupo da IMG usando as nossas barracas do C1, então não fomos. Iríamos amanhã, mas uma parte da rota foi destruída então não sabemos quando iremos. Ainda hoje teremos uma reunião para definir isso.”
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André Freitas, por facebook ao portal Extremos.
Confira fotos de André e abaixo entenda como funciona a escalada da montanha mais alta do mundo