O catarinense Jonathan Soares Laurindo, procurado por roubos a caixas eletrônicos, foi preso na madrugada de sexta-feira, no Pará. Conforme a Polícia Civil paraense, ele foi preso em flagrante junto com outros quatro homens — incluindo um policial militar —, que formavam uma quadrilha especializada em arrombamentos de bancos com uso de maçaricos.
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As prisões em Belém e Ananindeua foram feitas por policiais civis da Divisão de Repressão a Crime Organizado (DRCO). Com a quadrilha, foram apreendidos diversos equipamentos, como cilindros de gás, macaco hidráulico, maçarico, bateria, entre outros, usados nos cortes dos caixas eletrônicos. Com o policial militar também foram apreendidas uma pistola com munição, uma máscara-capuz, luvas e um equipamento para comunicação via rádio. Outros dois integrantes da mesma associação criminosa já haviam sido presos em maio deste ano, após desembarcar no Aeroporto Internacional Julio Cézar Ribeiro, em Belém.
Segundo o delegado Tiago Belieny, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos a Bancos e Antissequestro, vinculada à DRCO, a prisão dos acusados ocorreu após o arrombamento de uma agência do Banco do Brasil, situada no bairro de Águas Brancas, em Ananindeua. No momento em que o grupo tentava cortar o terminal de caixa eletrônico, o alarme de segurança do banco disparou, o que fez com que os criminosos fugissem do local. Logo em seguida, a equipe policial foi acionada e passou a investigar o crime. Durante as investigações, dois dos cinco acusados foram presos no bairro do 40 Horas, em Ananindeua, para onde haviam fugido.
Em seguida, os policiais civis conseguiram localizar os outros três acusados em uma oficina mecânica, na Avenida Julio César, em Val-de-Cans, onde as apreensões foram realizadas. Os presos foram autuados em flagrante por associação criminosa, tentativa de furto qualificado e dano ao patrimônio. Outros dois integrantes do grupo fugiram. Conforme o delegado, o grupo atua em ações criminosas nessa modalidade em outros Estados brasileiros e conta com a atuação de catarinenses.
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A reportagem do Diário Catarinense não teve acesso ao advogado de Jonathan.