Marcio Silveira desligou-se do trabalho, de casa e das contas e, na semana passada, deu início a uma viagem ao mundo com a Citycom 300. O catarinense deu início a um tipo de vida que é o sonho de muitos aventureiros: vendeu tudo que tinha, desligou-se do trabalho e saiu para uma viagem de moto sem data para acabar.

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Marcio Silveira, 29 anos, deixou Florianópolis na semana passada, esteve em Porto Alegre e, até o final do mês, pretende cruzar boa parte da Argentina com sua Citycom 300, a scooter da Dafra.

– Não é exatamente uma volta ao mundo, é uma saída sem destino, sem tempo para voltar. O mais difícil já fiz, que foi dar a largada. Vamos ver – conta o bacharel em Direito, que trabalhou em lojas de motos e já fez várias viagens internacionais em duas rodas.

Marcio livrou-se de todas as contas mensais e devolveu à imobiliária sua casa. Até mesmo o telefone celular ele desativou. Na bagagem, apenas o notebook permitirá que ele se comunique, eventualmente, com amigos.

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Encarando o cascalho

Nos próximos dias, ele deverá encarar terrenos totalmente inadequados para uma scooter: o rípio (espécie de cascalho) da Carretera Austral, na fronteira entre Chile e a Argentina.

– Já viajei com motos grandes, tive várias. Mas escolhi uma scooter porque acho ideal. Se cada um que tem carro trocasse por um veículo desses, resolveria muita coisa no tráfego urbano – acredita.

Sem fonte de renda, Marcio pretende gastar pouco – calcula uns R$ 3 mil por mês. Na bagagem, além de peças e ferramentas, está levando barraca (com saco de dormir) e dois pneus.

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– Até a América Central, acredito que está tudo certo. Depois, vou tocando. O sucesso da viagem está relacionado ao tempo que conseguirei aguentar.

>> Na internet: para saber sobre a viagem, acesse o blog Mundo de Moto ou o Facebook criado para relatar a aventura.