Vida de tenista é atribulada, em um momento você está na Colômbia, no outro dia está treinando nos Estados Unidos e no domingo está em casa. Mas, ao invés de descansar, já pega a raquete e vai jogar um campeonato. Assim foi a semana de Nanda Alves.
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A florianopolitana desembarcou na capital catarinense na sexta-feira, às 23h, no sábado treinou nas quadras do Brasil Tennis Cup, na sede da Federação Catarinense de Tênis, e neste domingo fará sua estreia no primeiro WTA de Santa Catarina contra a alemã Annika Beck.
Nanda esperava ser convidada para jogar o qualifying, mas acabou recebendo o wild card para a chave principal do torneio.
– Tive tempo para me preparar. Deu tempo para chegar aqui, me ambientar, depois de uma viagem longa. Não importava o nível da minha preparação porque os jogos são difíceis tanto no quali quanto na chave principal – falou Nanda sobre o convite para jogar a chave principal.
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Após 12 anos, o Brasil está recebendo de novo um evento do WTA. Depois de muitos anos, desde a aposentadoria de Guga, Florianópolis não respirava tênis com essa intensidade. Um fato que alegra a manezinha Nanda, que espera que esse momento sirva de incentivo para os jovens praticarem o tênis.
– É isso que faz com que as pessoas conheçam tênis e busquem jogar. Comigo foi assim, quando o Guga estava na Copa Davis eu fui boleira e isso me incentivou para jogar, para querer estar em quadra jogando. É esse tipo de evento que faz o tênis crescer. Porque depois que o Guga parou de jogar as pessoas meio que esqueceram do tênis – analisou.
No sábado a pernambucana Teliana Pereira foi eliminada na semifinal do WTA de Bogotá, na Colômbia. Depois de 24 anos uma brasileira conseguiu chegar a uma fase dessas. Agora, Teliana vem para Florianópolis para disputar o Brasil Tennis Cup.
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– Desde a época do Guga, que foi o melhor período, nós conquistamos algumas coisas, outras não. Eu que já estive no ranking lá em cima tentei ajudar ao máximo. Cada uma vem fazendo o melhor de si e o melhor para puxar as meninas. Temos que aproveitar o momento da Teliana e esse evento em Florianópolis.
Há 10 anos Nanda Alves não jogava em Florianópolis e por isso ela quer o apoio da torcida, que terá entrada franca neste domingo.
– Faz diferença para a gente que viaja bastante e estamos em lugares diferentes. Somos desconhecidas nesses lugares e buscamos forças nas pessoas que estão nos acompanhando. Aqui vamos poder puxar força das arquibancadas. Para mim esse torneio é realmente em casa e vamos ter muita energia boa – finalizou.
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