Um morador de São José, na Grande Florianópolis, decidiu usar a internet para compartilhar informações sobre vitiligo e ajudar outras pessoas. Diego Kydo Stopassoli Penaforte descobriu a doença em 2017, após ver algumas manchas se espalharem pelo corpo e hoje ele reúne 99,7 mil seguidores em apenas um perfil nas redes sociais.
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Mostrando situações cotidianas, Diego faz vídeos curtos com o objetivo de explicar o que é a doença e como lidar com ela. Em uma entrevista exibida no Jornal do Almoço, da NSC TV e no g1 SC, o jovem explicou que o conteúdo produzido é uma forma de informar e diminuir o preconceito.
— Para de ser um preconceito, que tu não sabe o que é aquilo, e passa a ser conhecimento. Aquilo não passa, não dói, só tira a pigmentação dela. Esse é o trabalho que eu busco fazer na internet. Falar sobre o assunto, passar conhecimento para quem não tem a doença e passar conhecimento para quem tem a doença — afirma.
A forma como Diego enxerga o vitiligo hoje é bem diferente de quando ele descobriu a doença. Em 2017, ele parou de fazer exercícios físicos e tentou “esconder” as manchas deixando a barba e o cabelo crescerem. Segundo Diego, o que mais causava tristeza para ele era o olhar das pessoas na rua.
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— Tu consegue identificar os olhares de nojo, de pena, e isso te dói muito, me doía muito — conta.
No Brasil, mais de um milhão de pessoas têm vitiligo, incluindo a participante do Big Brother Brasil 22, Natália Deodato. Segundo a dermatologista Paula Oliveira Barroco, a doença não tem cura, mas pode estabilizar.
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