O terremoto com magnitude de 5,3 que atingiu Portugal durante a madrugada desta segunda-feira (26) surpreendeu moradores do país, incluindo catarinenses. O episódio de abalo sísmico é considerado o pior desde 1969, mas não há registro de vítimas e danos. 

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Laura Iris Camargo, de 21 anos, é natural de Joinville e atualmente mora em Setúbal, cidade localizada a cerca de 47 quilômetros de Lisboa, capital portuguesa. De acordo com ela, o tremor aconteceu por volta das 5h10min, assustando ela e o namorado. 

Fotos de Portugal, país que registrou terremoto

— Ele tinha acordado e me acordou sem querer por volta das 5h, estávamos tentando dormir de novo e sentimos os tremores lá pelas 5h10min. Senti a cama tremer e achei que fosse ele mexendo a perna. Não estragou nada, mas deu um susto — conta. 

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Laura explica que outros terremotos já haviam sido registrados nos últimos anos, mas mais fracos que o desta segunda-feira. Como era madrugada, estava dormindo e as sirenes não tocaram, por isso, ela pontua que demorou para associar o acontecimento. Os sons são emitidos apenas em tremores acima de 6,1. 

A catarinense diz que trabalha de forma remota e a rotina no país está normal, mas que o tema tomou conta do país.

— Não se fala em outra coisa, mas ao que vi no decorrer do dia tem sido normal — compartilha. 

Na manhã desta segunda, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, se encontrou com o  ministro de Estado e o primeiro-ministro para avaliar o episódio. O presidente destacou a resposta rápida e a boa coordenação entre a Proteção Civil e o governo. 

O ministro de Estado, Paulo Rangel, falou que o abalo sísmico funcionou como um “teste real” que permitiu verificar se o país tem “meios de resposta” a situações como a registrada nesta madrugada.

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