Uma funcionária de um despachante foi presa por falsificação de documentos nesta terça-feira (12), no bairro Iririú, em Joinville, durante a operação Veritas. De acordo com informações da Polícia Civil, ela cobrava até R$ 4,5 mil para fazer a prática ilegal no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Santa Catarina.
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A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão em Curitiba (PR), incluindo uma loja de carros administrada por dois influenciadores digitais com mais de 250 mil seguidores nas redes sociais. Segundo a delegada Georgia Bastos, eles contrataram serviços ilegais do escritório investigado em Joinville.
Conforme Georgia, a operação começou após a polícia encontrar indícios de falsificação no selo de transferência de veículos. Em um dos casos, ela diz que um cliente solicitou o serviço para passar o carro de uma pessoa morta para ele, sem depender dos trâmites legais, como a divisão da herança.
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Celulares, computadores e diversos documentos que estavam no estabelecimento de Joinville também foram apreendidos. A mulher foi presa e encaminhada ao presídio. Ela já responde por crime de falsificação de documentos públicos.
Até o momento, segundo a delegada, a operação não encontrou indícios da participação de funcionários do Detran.
— Esses credenciados tem uma autonomia acima da média. Podem fazer transferência de veículos, de manutenção, emitir documentos por conta própria. Eles têm essa responsabilidade de conferir se esses documentos estão certos e lançar no sistema — finaliza.
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