A catarinense Patrícia Bianchi, 20 anos, gostou da primeira experiência com a camisa da Seleção Brasileira Sub-23 de Vôlei. Convocada para defender o Brasil nos Jogos Sul-Americanos que estão ocorrendo em Medellín, na Colômbia, Patrícia voltou com a medalha de ouro, conquistada sobre a rival Argentina.
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A jogadora, natural de Guaraciaba, no Extremo-Oeste, foi a maior pontuadora da equipe na final, com 14 pontos.
Patrícia, que defendeu a Pauta/São José na posição de oposto, atuou pela Seleção Brasileira como ponteira. Para a jogadora, a participação na competição foi um passo para futuras convocações para a equipe principal dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães.
A jogadora sonha em disputar os Jogos Pan-Americanos e até as Olimpíadas. Conta com o apoio do diretor do projeto Pauta/São José, Djama Cardoso, ex-técnico de vôlei.
– O movimento técnico dela quando ataca, a postura dentro da quadra e até a posição de expectativa na defesa mostram que ela tem um caminho promissor e pode estar na equipe brasileira em 2016 no Rio de Janeiro – projeta Cardoso.
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Gosto pelo ataque
Com 1,86 metro de altura, Patrícia prefere atuar como oposto, posição em que fica mais liberada na quadra para atacar. Mas como tem um bom fundamento do passe, também é utilizada como ponteira.
Ela prefere jogar como oposta, e observa as caraterísticas das jogadoras Mari e Scheila, da Seleção Brasileira principal, para aprender um pouco mais. Porém, a grande influência de Patrícia no vôlei é a líbero Arlene, ex-Seleção Brasileira.
– Ela sempre me deu uns toques quando eu estava no Pinheiros, em São Paulo – conta Cardoso.
Aos 16 anos, a jogadora saiu direito da distante Guaraciaba para o São Paulo/Pinheiros, após ser observada por um técnico. Retornou ao Estado para jogar em Blumenau, onde ficou por quatro meses, até acertar com a equipe de São José, que disputou a Superliga Feminina 2009/2010 na última hora.
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Novo contrato
Agora, a jogadora negocia a permanência da equipe que tem quatro competições para disputar este ano: Estadual, Liga Nacional, Jasc e a Superliga 2010/2011.
Patrícia foi uma das novidades apresentadas pelo Brasil, que foi dirigido pelo técnico Antônio Rizola. A equipe era formada por jogadoras com idade até 23 anos, com a maior média de altura e fez uma campanha irrepreensível na competição.
Todos os jogos foram vencidos por três sets a zero. Na fase classificatória, Uruguai e Colômbia foram os adversários. Na semifinal, o Brasil superou o Peru e reviveu a antiga rivalidade na modalidade.