Condenado no processo do mensalão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, o ex-diretor de marketing do BB Henrique Pizzolato mantém suas ligações com Santa Catarina. Nascido em Concórdia, ele costuma viajar à cidade natal para visitar o pai, Pedro Pizzolato, e tem uma irmã que mora em Florianópolis.
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Pizzolato é o segundo mais velho de 10 irmãos e morou em Concórdia até atingir a idade de ir para a faculdade. Nesta fase da vida, mudou para São Leopoldo (RS), onde terminou o ensino superior. Morava numa república com colegas da cidade, mas, diferente de alguns amigos, nunca voltou a viver no Oeste catarinense. Aprovado num concurso público do BB, começou numa agência de Porto Alegre. Pizzolato não tem sido encontrado pela Justiça para receber intimações. Seu advogado, Marthius Lobato afirma que ele está no exterior, mas garante que ele volta para votar no domingo.
Aposentado, o ex-diretor do BB mora no Rio de Janeiro, mas três vezes por ano viaja a Concórdia para visitar o pai. A última ocasião foi em maio, quando Pedro completou 84 anos. O jornalista Clélio Dal Piaz diz que as passagens são breves e Pizzolato geralmente é visto em lugares públicos, como restaurantes. Ele conta que a família tem histórico de atuação política e na década de 1980, o pai foi secretário municipal de Transportes. Pedro declarou que foi procurado várias vezes para dar entrevistas sobre o mensalão, mas prefere não se manifestar. Justifica que não tem nada a ver com o caso e que segue um pedido do filho. Com amigos e conhecidos, o pai comenta o assunto, mas se emociona.
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