Após acionar a Justiça, um catarinense que morava em Açailândia (MA) conseguiu transferência para tratar uma doença rara em um hospital de Joinville. Ele foi internado às pressas, em 30 de novembro, diagnosticado com a Síndrome de Guillain-Barré, doença rara que atinge os nervos e pode levar à morte. Ele chegou em Santa Catarina no dia 17 de dezembro.
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O homem se mudou para o Maranhão a trabalho e precisou ir até São Luís para conseguir internação. Além disso, no mesmo período, sua esposa descobriu estar grávida, o que impediu ela de acompanhar o paciente. Com apenas a irmã para ajudá-lo, a família entrou na Justiça por uma transferência de UTI aérea a Joinville, mas foi negado.
Sem previsão de alta e sem dinheiro para se manter na capital maranhense, o homem passou a receber atendimento das Defensorias Públicas do Maranhão e de Santa Catarina.
No dia 14 de dezembro, o desembargador Luiz Gonzaga Almeida Filho, do Tribunal de Justiça do Maranhão, determinou que o estado do Norte transferisse o catarinense para Joinville em até 48 horas, enquanto Santa Catarina reservasse um leito de UTI para ele.
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O defensor público Cosmo Sobral destacou o trabalho conjunto entre as duas defensorias.
— Ele já está em casa e vai passar o Natal com a presença da família. E isso nos traz uma sensação de dever cumprido — finalizou.
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