A atriz Bruna Linzmeyer, 25 anos, encerra 2018 de forma intensa. Nas telonas, nesta quinta-feira, a bela entra em cartaz com O Grande Circo Místico, filme de Cacá Diegues, e, ainda neste ano, vai estrelar outro longa-metragem, O que Resta, de Fernanda Teixeira. Além disso, volta ao ar como Lourdes Maria em O Sétimo Guardião. Na nova novela das nove, sua personagem promete complicar a vida da protagonista Luz (Marina Ruy Barbosa).
Continua depois da publicidade
– É tão difícil viver da arte no Brasil que me sinto privilegiada de poder escolher trabalhos e pagar minhas contas com eles. São os processos, os resultados e as pessoas que encontrei por esse caminho que me tornaram quem sou – conta a artista em entrevista à revista Glamour de novembro, da qual é a capa de novembro.
Atuante nas redes
Seguida por 1,4 milhão de pessoas no Instagram, a catarinense de Corupá, que vive no Rio de Janeiro, usa a plataforma digital para falar sobre feminismo e militância social. Afinal, para Bruna, levantar bandeiras é tão natural quanto existir.
Continua depois da publicidade
– Enquanto houver minorias violentadas, devemos estar na luta. A militância se dá no dia a dia, no olhar generoso e feminista para com as manas que encontro, com as pequenas escolhas no trabalho, num post nas redes, em uma conversa com alguém na rua. O trabalho que me transformou em uma mulher livre foi feito aos poucos, por muitas pessoas que me encontraram em seus caminhos. A militância é coletiva, é feita em rede e com amor – conta à publicação.
Sobre vaidade, a atriz é categórica:
– Há uma borda aí entre cuidado e prazer versus doença. Temos muita sorte do feminismo entrar como uma linguagem e nos fazer entender o que nossos corpos significam. Meu rolê é o conforto. Ia para a escola de moletom e chinelo. Moda e gênero são para a gente brincar. Escolher quando e se quer se maquiar, botar um vestido ou um terno, um salto. Quando se torna obrigação, é opressão.