Um dos responsáveis do comitê de organização da Copa do Mundo do Catar 2022, Nasser al-Khater se posicionou, nesta sexta-feira, e respondeu com sarcasmo as críticas ao emirado sobre a possibilidade do país perder a sede da competição.
Continua depois da publicidade
Tudo partiu de uma mensagem no Twitter. Contrário ao Mundial no Catar, o empresário Ghanem Nuseibeh brincou sobre como as casas de aposta modificaram a cota: “William Hill avalia que existe 25% de chances da Copa do Mundo de 2022 não ser disputada no Catar”.
“Nos negócios, 25% é um ‘risco alto'”, acrescentou Nuseibeh.
A afirmação provocou a resposta de Al-Khater, secretário geral adjunto do comitê de organização do Catar. “As cotas estavam 6.000 para 1 contra nós, para ganharmos a organização em 2009. Advinha você o que aconteceu em 2 de dezembro de 2010?”, respondeu sobre o dia em que o Catar venceu a concessão do Mundial.
Continua depois da publicidade
“Compreenda, mercenário”, acrescentou.
Nuseibeh tinha provocado a ira da organização na semana passada, quando sua empresa Cornerstone Global Associates publicou relatório indicando “alto risco político” de que Doha perca a Copa do Mundo por conta da crise diplomática na região.
Catar sofre isolamento diplomático desde junho, quando Arábia Saudita e outros países da região romperam relações por suposto apoio do país ao terrorismo.
Na quinta-feira, a justiça suíça revelou que está investigando corrupção do presidente da BeIn Media, Nasser Al-Khelaifi, e do ex-secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke na “relação de concessão de direitos de meios de comunicação para as Copas do Mundo de futebol”.
Continua depois da publicidade
Além de estar na frente do grupo de mídia, Al Khelaifi é presidente do Paris Saint-Germain desde 2011, quando o clube passou a ser parte do fundo de investimento QSI, do Catar.
* AFP