O catamarã de Florianópolis, que sofreu um acidente na semana passada, poderá voltar a navegar por decisão da Marinha do Brasil divulgada nesta quarta-feira (19). Para isso, a embarcação precisou passar por reparos e ainda deve ser aprovada em uma vistoria da Capitania dos Portos de Santa Catarina (CPSC). Apesar da possibilidade de liberação, a causa da colisão que assustou os passageiros do barco ainda não foi esclarecida pelas autoridades ou responsáveis pela embarcação.
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Conforme a empresa Três Fronteiras Turismo e Navegação, proprietária do “Kattamaran III”, os reparos já foram realizados em um estaleiro em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ainda de acordo com a empresa, a expectativa é que os serviços sejam retomados na semana que vem após a liberação da Marinha.
A vistoria da embarcação para autorizar o retorno dos passeios ainda não foi marcada, segundo a Capitania dos Portos, mas pode ser que aconteça na semana que vem. A fiscalização será comandada por um engenheiro competente e é necessária para a emissão de um novo Certificado de Segurança da Navegação.
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Apenas depois dessas etapas, o catamarã poderá retornar para Florianópolis e realizar novos passeios turísticos pela Ilha de Santa Catarina.
No entanto, a causa do acidente que prejudicou o casco da embarcação ainda não foi esclarecida pela empresa ou autoridades. Um Inquérito sobre Fatos e Acidentes da Navegação (IAFN) foi instaurado para verificar as circunstâncias e responsabilidades do ocorrido, mas o prazo de encerramento é de 90 dias.
O que se sabe sobre o acidente do catamarã
A embarcação “Kattamaran III”, que promove passeios turísticos pela Ilha de Santa Catarina, sofreu um acidente enquanto realizava um passeio noturno pela Baía Norte da Capital na noite de 11 de abril.
O catamarã estava nas proximidades da ilha dos Guarazes e bateu contra uma pedra. Com a força do impacto, a ponta do casco da frente foi amassada, porém a estrutura não foi comprometida. O barco conseguiu retornar com os passageiros à terra firme, acompanhado por uma embarcação do Corpo de Bombeiros, mas foi interditado para navegação imediatamente.
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No dia seguinte ao incidente, a Marinha constatou que havia “risco para a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar” em uma inspeção. Com essa justificativa, a embarcação foi “apreendida, sendo retirada do tráfego e navegação, até que as avarias sejam sanadas”.
Com relação ao local onde aconteceu o acidente, a Capitania dos Portos afirmou que “não há registro de poluição hídrica”, porém não deu detalhes sobre a retirada de destroços do mar.
As autoridades instauraram um Inquérito sobre Fatos e Acidentes da Navegação (IAFN) para verificar as
causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. O prazo para o encerramento do procedimento
administrativo é de 90 dias.
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